quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

De cão a cão cem léguas vão



Portugal tem milhões de cães vadios. É mais uma chaga secular que não conseguimos resolver. Talvez a Troika ou o FMI, consigam.

Este amo em viagem por este deprimido país do Alentejo ao Algarve, constatei esta triste realidade. Não há nenhum autarca que se consiga livrar deste estigma terceiro-mundista que me enche de tristeza e me envergonha.

Hoje a SIC contou ao vivo a história de um deserdado da fortuna e do seu cão, o seu amigo inseparável Tom. Pasce que enfim alguém se comoveu e lhes vai dar abrigo e meios. Cada vez mais a solidariedade passa pelas TVs. É um fenómeno que não percebo.

Entretanto o cão que matou o bebé , está a ser alvo de uma petição que o liberte da pena de morte.


Não compreendo, como um pais com milhões de animais abandonados permite a importação, e posterior exploração de animais, promovendo uma procriação desenfreada com a deterioração da espécie, e tudo o que está à vista e que vem a lume.

Será necessário fazer-se uma instalação, como aquela que há poucos anos se fez num país da América latina, cada vez as semelhanças são mais gritantes, em que um cão esquálido que morreu à fome perante a indiferença, das bestas, e que veio posteriormente a gerar uma fonte de indignação?

Depois admiramo-nos seremos tratados como seres menores

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