p.150 « inverte a ordem natural dos factores , i.e porque assenta numa «fiscalidade rígida», em vez de assentar na única via de salvação «o fomento económico»... este falso ideal é responsável pela mísera existência dos portugueses...
Assim escrevia e pensava Paiva Couceiro a e de Salazar
in “Um Herói Português – Henrique Paiva Couceiro”, Vasco Pulido Valente
domingo, 20 de janeiro de 2013
Un abraço à Lilica e a todas as Lilicas do mundo inteiro. A melhor das sortes
Acabei de ver agora a Lilica no jornal da noite da TVI. Chamaram-lhe uma cadela solidária, porque depois de comer trás a comida para os outros animais.
A Lilica , tornou-se uma efémera vedeta mediática , porque com tanta fome e com seis crias para alimentar teve de se fazer à estrada, ao lixo. Alguém a olhou com olhos de ver. E a Lilica é linda, mas os seus olhos são de uma enorme sabedoria, de uma enorme nostalgia, talvez da bondade e responsabilidade humana.
Não tardará muito e Lilica terá novamente crias e as suas fêmeas multiplicarão até ao infinito a fome e a carência, que a ignorância e a desumanidade, com um simples gesto de guarda poderia evitar, não podendo providenciar a castração. É só uma questão de respeito.
E a Lilica que não fala, mas sente, se pudesse resguardar-se-ia.
Na impossibilidade de fazer algo por ela desejo-lhe sorte.
E aproveitando este olhar, e esta situação que não é para sorrir, mas para gritar de alerta e de indignação, as autárquicas estão aí, e a pretexto da crise o número de animais abandonados e vadios aumentou de uma forma exponencial. E não vejo nenhum autarca a abordar este problema
Viajar pelo Alentejo é um sofrimento.
O Algarve também. Em Tavira uma vergonha, uma tristeza. A quantidade de animais vadios e a quantidade de cadelas grávidas, esfomeadas a rondarem todas as possibilidades de comida. Uma à beira de parir dormia num cesto de plástico, que alguma alma caridosa lhe providenciou como se estivesse num palácio.
Gostaria que o este país, Portugal, sem rumo, não ignorasse a sua própria realidade, e olhasse para todas as Lilicas que erram por aí e que definitivamente se acabasse com esta desumanidade. È só uma questão de respeito e de responsabilidade.
quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
criminosos à solta
A caminho de casa ouvi na rádio que a Judiciária ou a PSP, tinha desmantelado una rede criminosa perigosa que actuava em Lisboa.
Ao ligar a TV, constatei que o governo afinal não caiu. Estão lá todos.
Ao ligar a TV, constatei que o governo afinal não caiu. Estão lá todos.
domingo, 13 de janeiro de 2013
A montanha pariu um rato - Com dedicatória para assunção cristas
Trantando-se de parir, e visto que uns são filhos da mãe, outros filhos da outra... assunção cristas está prenha, ao que consta
não sei qunato tempo levará a parir
espero que desapareça rapidamente de cena, aliás nunca deveria ter visto a luz do dia. porque como disse é a antitese de midas, ou seja uma me[r]da
sinceramente não lhe desejo sorte. não a merece
Maus, porcos e feios
Soube agora que os três bardamerdas: Miguel Relvas, José Luís Arnault e Dias Loureiro foram de férias para o Brasil.
Mas o que mais me incomoda é que o facínora, criminoso e ladrão, e até há relativamente insuspeita figura, para Cavaco Silva, Dias Loureiro, ande por aí, ao invés de estar nas grades espoliado dos seus bens, que pelos vistos continuarão intactos, porque a maioria do povo é que está a pagar o saque desenfreado
perpetrado por insuspeitos bardamerdas.
E “que se lixem as eleições” , diz o outro, eu também diria, porque depois do saque já não sobrará nada , a não ser esta cambada mafiosa a rebentar pelas costuras com os bolsos cheios do produto do saque e o povo a rolar na merda, que para além do saque é o que sabem fazer.
quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
Portugal, Cuba
Durante anos visitar Cuba fez parte das minhas ambições, e consegui concretizar esse desejo, se não estou em erro no ano de 2003.
Atraía-me a cor do céu e o carismático Fidel Castro.
Regressei desiludida.
Se não fosse a extensa abertura para o mar, mal se poderia respirar em Havana, com o cheiro permanente a ferro-velho, e o cheiro das infra-estruturas rebentadas a escorrerem pelas ruas.
A perseguição permanente aos turistas pelos locais, a que simplisticamente se chama simpatia , não mais é, que uma forma escamoteada de ter acesso a moeda estrangeira, que lhes dá acesso ao que de outra forma não conseguiam.
Não me vou alongar no relato de tudo que me decepcionou. Talvez uma referência ao medo de falar. A primeira vez que tive consciência da falta de liberdade de expressão.
E outro pormenor interessante, apesar do embargo, a quantidade de cães potencialmente perigosos, importados, a que me responderem, corresponder a apostas sobre lutas de cães.
Os hospitais que de tão boa fama rezam, são os modernos, para onde vão as minorias e os estrangeiros, os outros, são aterradores, convidando mais à morte, que a uma hipotética recuperação.
As estradas não são sinalizadas. Não vá algum turista ou um autóctone aventurar-se...
A ausência de analfabetismo, parece que é uma realidade, mas o Granma é o único jornal, mesmo no aeroporto, etc
Longe de mim querer ser injusta, mas esta foi a impressão que me ficou. Um povo extremamente infeliz, miserável, em nome de quê?
Hoje ao ver e ouvir na SIC, o Professor José Gil, falar sobre a semelhança destes dois países, leitura que venho fazendo há algum tempo, estupefacta, como é que uma simples cidadã pode ter esta percepção, que escapa aos responsáveis políticos? Não será Cuba em Portugal o objectivo?
Perante isto como resposta, só a insurreição, independentemente das consequências, que não poderão ser mais desastrosas que aquelas a que estes facínoras nos pretendem levar.
De cão a cão cem léguas vão
Portugal tem milhões de cães vadios. É mais uma chaga secular que não conseguimos resolver. Talvez a Troika ou o FMI, consigam.
Este amo em viagem por este deprimido país do Alentejo ao Algarve, constatei esta triste realidade. Não há nenhum autarca que se consiga livrar deste estigma terceiro-mundista que me enche de tristeza e me envergonha.
Hoje a SIC contou ao vivo a história de um deserdado da fortuna e do seu cão, o seu amigo inseparável Tom. Pasce que enfim alguém se comoveu e lhes vai dar abrigo e meios. Cada vez mais a solidariedade passa pelas TVs. É um fenómeno que não percebo.
Entretanto o cão que matou o bebé , está a ser alvo de uma petição que o liberte da pena de morte.

Não compreendo, como um pais com milhões de animais abandonados permite a importação, e posterior exploração de animais, promovendo uma procriação desenfreada com a deterioração da espécie, e tudo o que está à vista e que vem a lume.
Será necessário fazer-se uma instalação, como aquela que há poucos anos se fez num país da América latina, cada vez as semelhanças são mais gritantes, em que um cão esquálido que morreu à fome perante a indiferença, das bestas, e que veio posteriormente a gerar uma fonte de indignação?
Depois admiramo-nos seremos tratados como seres menores
sábado, 5 de janeiro de 2013
volver
Espanha marca!
Uma verdade incontestável.
Uma imagem de marca.
Uma vontade inquebrantável de a percorrer de lés-a-lés, exceptuando talvez o sul.
Volta-se sempre mais rico.
Volver a Espanha é sempre um prazer.
Volver a Portugal um desprazer. Uma dificuldade, uma rejeição. Uma tristeza.
Talvez tenhamos interpretado mal as palavras de Passos Coelho, talvez as únicas inteligentes, a incentivar a emigração. O futuro aqui está-nos vedado e muito mais aos jovens.
Façam o favor de ser felizes. Emigrem!
Uma verdade incontestável.
Uma imagem de marca.
Uma vontade inquebrantável de a percorrer de lés-a-lés, exceptuando talvez o sul.
Volta-se sempre mais rico.
Volver a Espanha é sempre um prazer.
Volver a Portugal um desprazer. Uma dificuldade, uma rejeição. Uma tristeza.
Talvez tenhamos interpretado mal as palavras de Passos Coelho, talvez as únicas inteligentes, a incentivar a emigração. O futuro aqui está-nos vedado e muito mais aos jovens.
Façam o favor de ser felizes. Emigrem!
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