quarta-feira, 10 de julho de 2013

criaturas bizarras

Há algumas semanas estive em Peniche e visitei o Forte, onde eminentes figuras foram encarceradas e torturadas em nome de um ideal de que não abdicavam e pelo qual estavam determinados a sofrer e sofreram.


Muitos não sobreviveram, outros enlouqueceram e alguns tivemos o privilégio de os ver passar para o merecido “Da Lei da morte se foram libertando”, como Álvaro Cunhal.

Ir a Peniche e não visitar com tempo e com olhos de ver o Forte, é perder uma parte importantíssima da nossa história, feita por homens generosos.



À saída um verso lindíssimo de Sofia Mello Breyner.



E perceber que esta gente a quem se entregou tudo de mão beijada é uma cáfila de ineptos oportunistas.





Agora todas as TVs discutem a criatura de Boliqueime, como se houvesse alguma coisa para discutir, acerca de uma criatura sem uma réstia de grandeza



O que me preocupa é o quotidiano feito de incêndios a dizimar o que nos resta de floresta, os animais mortos.



O país fede.



Lisboa fede. E ainda há quem pense que António Costa pode ser o homem certo.

Aos que assim pensam, passeiam-se por Lisboa. Rua da Boavista, R. Maria Pia, etc, serão ruas de uma capital europeia? Talvez a troika saiba a resposta.



José Sá Fernandes, foi Bloco de Esquerda, agora será Monárquico? Sá Fernandes, o Lavrador.

Ele é hortas por tudo o que é lado. Ou será CDS, e perfilha com assunção Cristas a reforma agrária. Ou será salazarista?

Na Av. que vai do aeroporto à Expo, junto à Encarnação rapou-se os arbustos para as hortas estarem paredes-meias com a estrada. O B.º é do tempo do Salazar, projectado por arquitectos do regime, obedecendo a uma ideologia, que possivelmente Sá Fernandes nos seus arroubos verdes rejeitará, ou não...

Como escreviam os anarcas “ o mundo era verde, veio uma vaca e comeu-o”. O pior é que a gente tem de levar com toda esta gente que não sabe o que anda a fazer.

Nem um se aproveita!


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