Há algumas semanas estive em Peniche e visitei o Forte, onde eminentes figuras foram encarceradas e torturadas em nome de um ideal de que não abdicavam e pelo qual estavam determinados a sofrer e sofreram.
Muitos não sobreviveram, outros enlouqueceram e alguns tivemos o privilégio de os ver passar para o merecido “Da Lei da morte se foram libertando”, como Álvaro Cunhal.
Ir a Peniche e não visitar com tempo e com olhos de ver o Forte, é perder uma parte importantíssima da nossa história, feita por homens generosos.
À saída um verso lindíssimo de Sofia Mello Breyner.
E perceber que esta gente a quem se entregou tudo de mão beijada é uma cáfila de ineptos oportunistas.
Agora todas as TVs discutem a criatura de Boliqueime, como se houvesse alguma coisa para discutir, acerca de uma criatura sem uma réstia de grandeza
O que me preocupa é o quotidiano feito de incêndios a dizimar o que nos resta de floresta, os animais mortos.
O país fede.
Lisboa fede. E ainda há quem pense que António Costa pode ser o homem certo.
Aos que assim pensam, passeiam-se por Lisboa. Rua da Boavista, R. Maria Pia, etc, serão ruas de uma capital europeia? Talvez a troika saiba a resposta.
José Sá Fernandes, foi Bloco de Esquerda, agora será Monárquico? Sá Fernandes, o Lavrador.
Ele é hortas por tudo o que é lado. Ou será CDS, e perfilha com assunção Cristas a reforma agrária. Ou será salazarista?
Na Av. que vai do aeroporto à Expo, junto à Encarnação rapou-se os arbustos para as hortas estarem paredes-meias com a estrada. O B.º é do tempo do Salazar, projectado por arquitectos do regime, obedecendo a uma ideologia, que possivelmente Sá Fernandes nos seus arroubos verdes rejeitará, ou não...
Como escreviam os anarcas “ o mundo era verde, veio uma vaca e comeu-o”. O pior é que a gente tem de levar com toda esta gente que não sabe o que anda a fazer.
Nem um se aproveita!
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