domingo, 19 de agosto de 2012

"... Bom senso e Bom gosto"


Haverá  com certeza, muita gente que nunca terá ouvido falar desta interessante pugna literária, e do fim a que se propunha.  Não é Grave.
Grave é que desde há séculos se venha tentando educar o povo, sem resultados à  vista. Mas a esperança é sempre a última  a morrer, razão pela qual Passos Coelho, com o vocabulário restrito que vai usando, talvez a única forma de ser percebido,  pede no Pontal: “.. .não é tempo de sermos pequenos e mesquinhos”, reconhecendo talvez que esta é uma das características intrínsecas ao povo  desgovernado, e para a qual está a dar um grande contributo. É infinitamente mais fácil nivelar por baixo.
Se não vejamos: pobres mas felizes ou felizes os pobres de espírito, que é deles o reino dos céus. Ou ainda fdddds, mal pagos e alegres.   Patetices? Antimonias? Há muitos exemplos.
Quanto à relação preço qualidade, Miguel Sousa Tavares, a propósito o jornalismo que se vai fazendo , defendia que  não é possível fazer-se bom jornalismo, quando se  paga pouco, o que pressupõe o inverso, o que na prática não corresponde,  porque a qualidade ou falta dela é intrínseca  ao individuo, e isto passa-se no jornalismo e nas restantes actividades profissionais. O bom, como o mau,  revelar-se-ão  sempre insofismavelmente e  independentemente do que possa custar.

Deus ex machina

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