Haverá com certeza, muita gente que nunca terá ouvido falar desta interessante pugna literária, e do fim a que se propunha. Não é Grave.
Grave é que desde há séculos se venha tentando educar o povo, sem resultados à vista. Mas a esperança é sempre a última a morrer, razão pela qual Passos Coelho, com o vocabulário restrito que vai usando, talvez a única forma de ser percebido, pede no Pontal: “.. .não é tempo de sermos pequenos e mesquinhos”, reconhecendo talvez que esta é uma das características intrínsecas ao povo desgovernado, e para a qual está a dar um grande contributo. É infinitamente mais fácil nivelar por baixo.
Se não vejamos: pobres mas felizes ou felizes os pobres de espírito, que é deles o reino dos céus. Ou ainda fdddds, mal pagos e alegres. Patetices? Antimonias? Há muitos exemplos.
Quanto à relação preço qualidade, Miguel Sousa Tavares, a propósito o jornalismo que se vai fazendo , defendia que não é possível fazer-se bom jornalismo, quando se paga pouco, o que pressupõe o inverso, o que na prática não corresponde, porque a qualidade ou falta dela é intrínseca ao individuo, e isto passa-se no jornalismo e nas restantes actividades profissionais. O bom, como o mau, revelar-se-ão sempre insofismavelmente e independentemente do que possa custar.
Deus ex machina