domingo, 15 de julho de 2012

uns e outros

Não acreditar, em nada nem em ninguém, não  por se estar desiludido, mas por se estar convicto, que ninguém é aquilo que quer que os outros vejam,  é uma forma de se viver em liberdade connosco e com o próximo e de se ser feliz.
Não é  niilismo,  é uma libertação, é uma aceitação e negação responsável.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

miguel relvas e os os meninos à volta da fogueira. Quem brinca com o fogo queima-se.

... e o trono é do charlatão.

Onde é que andam as canções e os cantores de intervenção?

Gostei de ouvir Bagão Félix a falar da licenciatura de miguel relvavas, que nem um semestre fez. E da falta de credibilidade que este caso acrescenta ao governo.

Entretanto aquele continua a afirmar que está de consciência tranquila. Com  consciências destas está tudo dito. Vai assistir-se à réplica do impoluto conselheiro de estado, dias louceiro, em quem o impoluto presidente cavaco silva, depositava toda a confiança.

E a nossa credibilidade externa  centra-se no cumprimento dos ditames impostos pela troika,independentemente do caos que está a gerar e não nas figuras tristes de quem nos desgoverna, ao ponto de até o BES angolano já considerar que fez mal em investir em Portugal.

Ao que nós chegámos!

terça-feira, 10 de julho de 2012

Miguel Relvas, erva daninha

Confesso,  faz-me impressão continuar a ouvir Miguel Relvas, como se fosse uma criatura impoluta a decidir  sobre  a alienação de um canal da RTP, sobre a TAP, sobre qualquer pequena coisa que seja, e que para a qual ele não contribuiu, mas que se prepara para delapidar com  o mesmo arrivismo, mediocridade, irresponsabilidade, falta de credibilidade, e qualquer outra característica que o torne credível, a não ser a obstinação cega do cumprimento dos seus  interesses.
Admira-me que não haja uma monumental pateada parlamentar, e um virar de costas, de todos quantos aí ocupam cadeira perante esta figura de burlesca “Bergonha”   
Onde estão os indignados e tantos outros movimentos de cidadania? Na praia certamente.
É por estas e outras Relvas, ervas  daninhas, que este jardim à beira mar plantado está a afundar-se num atoleiro sem retorno.

Maria José Nogueira Pinto. Persona Grata

Presto o meu tributo a Maria José Nogueira Pinto.
Praticamente um ano após a sua despedida, é  criado um prémio com o seu nome.
Ouvir falar dela, acentua a minha ideia de que deixou muitas saudades. É uma pessoa que não se esquece.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Cheira a peidos


Quem viu o filme Volver de Pedro Almodôvar, lembrar-se-á do nariz de Penélope  a cheirar  o ar, e esta frase lapidar, carregada de graça, não fosse Almodôvar e Penélope, seria de uma grosseria impar.

Volver, depois de um interregno, um cheiro soluçante  a peidos na lusa atmosfera. Os de Miguel Relvas, mais os de Passos, mais os de Macário e até os de Nuno Crato, que nivela por baixo, ao nível da escumalha, não comentando um “colega”, ele que até tinha oportunidade de ser a criatura de Diógenes, na pasta que ocupa.

Portugal não é de facto um pais, mas um sitio mal frequentado, e a atestá-lo a Capital, Lisboa, porque o país é Lisboa e o resto é paisagem, como se costuma dizer, a rebentar de porcaria e degradação por todos os lados, quando na prática corresponde  a uma cidade de província de qualquer país civilizado.

Estamos mesmo na merda!