terça-feira, 1 de maio de 2012

Passos Coelho, sem Razão, nem coração



Sempre que o oiço falar, seja do que for, seja de quem for, o tom é o mesmo, e desligo-o, evocando o epíteto que Vasco Pulido Valente, atribuiu a Gueterres, “picareta falante”, mas Passos é de facto insuportável de se ouvir, porque dele só emana o vazio, a vacuidade, a banalidade, o ruído. Mais dia, menos dia temo-lo Presidente.
Foi a propósito de os portugueses terem de se habituar aos números do desemprego. A prova provada que não tem Razão, nem coração. Mas também a prova provada, do exercício nefasto da sua governação, em que para além do seu fracasso pessoal, (fugiu-lhe a boca para a verdade), também o da nódoa do ministro da economia, com a sua politica de saque, a que se soma a de Gaspar, ao qual se tivesse um mínimo de simpatia, chamaria Gasparinho, cujo exercício como tão bem definiu Adriano Moreira, não tem sido outra coisa, se não o de um contabiliza, a que acrescento um mau contabilista.
Entretanto os portugueses, que cada vez mais parece que só têm barriga, passaram um dia muito educativo no Pingo Doce.
Quando a sede passou para a Holanda, falou-se em boicote aos super mercados. Hoje a Jerónimo Martins provou que a vingança serve-se fria. E que o povo é sereníssimo e bronquíssimo. Parece que a mulher de Passos Coelho, também foi às compras. Não se estragou só uma casa, mas uma nação
Não somos de facto a Grécia. Foi e pelos vistos ainda é uma civilização, dona do seu destino.
Nós fomos navegadores por acaso. Hoje somos nadegadores convictos